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Buraco negro no centro da Via Láctea

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Após 16 anos de estudos, astrônomos alemães, juntamente com pesquisadores do Instituto Max-Planck para Física Extraterrestre, confirmaram que há um enorme buraco negro no centro da Via Láctea, galáxia onde fica a Terra. O release do estudo, publicado na página do Max-Plank, conta que os especialistas rastrearam, por 16 anos, o movimento de 28 estrelas que circulam no centro da galáxia e conseguiram até medir a massa do buraco negro.
As órbitas estelares no centro da galáxia mostram que a concentração central de massa de 4 milhões de massas solares é um buraco negro, acima de qualquer dúvida.
Os buracos negros são objetos cuja gravidade é tão forte que sequer a luz lhes consegue escapar, por isto, são vistos como objetos extremamente perigosos de se lidar.
Embora os estudos lhes ratifiquem o poder destrutivo, absolvem-lhes pelo poder criativo: o cientista Robert Massy, da Sociedade Real Astronômica, confirma que as galáxias se formam em volta de buracos negros gigantescos e sem eles, dificilmente haveria concentração de massa suficiente para tal formação.
Não se assuste, todavia, com a comprovação do evento. Os pesquisadores do Max-Planck também calcularam a distância do centro da Via Láctea, onde está o buraco negro, para a Terra, e chegaram à grandeza de 27 mil anos-luz: não há probabilidade científica de a Terra cair nele.

Mas afinal, o que é um buraco negro?

De acordo com a Teoria Geral da Relatividade, um buraco negro é uma região do espaço da qual nada, nem mesmo a luz, pode escapar. Este é o resultado da deformação do espaço-tempo causada por uma fonte altamente massiva e compacta. Um buraco negro é limitado pela superfície denominada horizonte de eventos, que marca a região a partir da qual não se pode mais voltar. O adjetivo negro em buraco negro se deve ao fato deste não refletir a nenhuma parte da luz que atinja seu horizonte de eventos, atuando assim, como se fosse um corpo negro perfeito em termodinâmica. Acredita-se também, com base na mecânica quântica, que buracos negros emitam radiação térmica, da mesma forma que os corpos negros da termodinâmica a temperaturas finitas. Esta temperatura, entretanto, é inversamente proporcional a massa do buraco negro, de modo que observar-se a radiação térmica proveniente destes objetos torna-se difícil quando estes possuem massas compáráveis às das estrelas.
Apesar de os buracos negros serem praticamente invisíveis, estes podem ser detectados por meio de sua interação com a matéria em sua vizinhança. Um buraco negro pode, por exemplo, ser localizado por meio da observação do movimento de estrelas em uma dada região do espaço. Outra possibilidade da localização de buracos negros diz respeito a detecção da grande quantidade de radiação emitida quando matéria proveniente de uma estrela companheira espirala para dentro do buraco negro, aquecendo-se a altas temperaturas.
Embora o conceito de buraco negro tenha surgido em bases teóricas, astrônomos têm identificado inúmeros candidatos a buracos negros estelares e também indícios da existência de buracos negros super massivos no centro de galáxias massivas. Há indícios de que no centro da própria Via Lactea, nas vizinhanças de Sagitário A*, deve haver um buraco negro com mais de 2 milhões de massas solares.

Relatividade geral
G_{\mu \nu} + \Lambda g_{\mu \nu}= {8\pi G\over c^4} T_{\mu \nu}
Equações de campo de Einstein
Introdução
Formulação matemárica
Material
Fenomenologia
O problema de Kepler · Lentes gravitacionais · Ondas gravitacionais
Arraste de referencial · Efeito geodético
Horizonte de eventos · Singularidade gravitacional
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