Comunicado da Ensitel:
«Nos últimos dias temos ouvido as vossas opiniões. Nunca foi nossa intenção limitar a liberdade de expressão da Maria João Nogueira, mas apenas a defesa da nossa marca. Mas vemos agora que a nossa atitude foi inadequada e por isso vamos retirar de imediato a acção judicial.
Pretendemos também, no futuro, estar mais atentos ao que os nossos clientes dizem online, de modo a podermos assegurar que a vossa experiência com a Ensitel é o mais positiva possível. Nesse sentido estamos a preparar novas maneiras de poderem comunicar connosco, sempre que tenham um problema numa das nossas lojas ou com um dos nossos produtos.»
A Maria João Nogueira transformou-se num símbolo de uma causa muito maior do que um simples conflito por causa de um telemóvel. Esse já estava enterrado há quase dois anos.
De futuro, qualquer empresa pensará duas vezes antes de tentar calar uma opinião que não a favoreça. A forma como várias pessoas se juntaram e contribuíram financeiramente para as despesas em tribunal, mostrou à Ensitel que a luta não seria tão desigual como inicialmente pensou.
A defesa de uma marca faz-se investindo numa boa relação com o cliente e respeitando-o, não com tentativas de silenciamento que o ADN social e político dos portugueses interpreta imediatamente como uma forma de censura. Espero que a Ensitel tenha aprendido esta valiosa lição dos últimos dias de 2010.
2011 está quase a chegar: aproveitem a mudança de calendário para rejuvenescer os neurónios. E mudem-me a vossa página web, por favor. Aquilo é uma vergonha de web design.
Adenda: um excelente epílogo.
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