Eric e Christina trabalham numa discoteca, a Exótica. Une-os uma história antiga e complexa. Francis, de dia é inspector de impostos e à noite frequentador de Exótica, põe o clube em efervescência para substituir o vazio que a ausência da família lhe faz. Zoe, proprietária de Exótica e futura mãe, dirige o clube como a vida que leva - com mão de ferro e coração de pedra. E então que surge Thomas, que possui uma loja de animais e se revela um grande revendedor de animais exóticos. No clube nocturno Exótica, Christina faz striptease vestida de estudante, sendo observada sempre por um cliente assíduo, que é Francis. Todas estas histórias se vão entrelaçar umas com as outras.
Na sua engenhosa estratégia narrativa, interessa menos a história do que a maneira de descortiná-la, ou mesmo de chegar até ela. A teia reúne diversos personagens, mas as conexões entre eles vão se revelando aos poucos, em diálogos ambíguos e flashbacks que omitem informações na mesma medida em que as fornecem.
Foi o filme que finalmente catapultou Egoyan para o sucesso internacional. Pela primeira vez uam obra sua era exibida no festival de Cannes, e apesar de não ter ganho a Palma de Ouro (perdeu-a para Pulp Fiction), acabaria por levar para casa o Fipresci Prize.
Um óptimo elenco, onde se destacavam actores como Mia Kirshner, Elias Koteas, Bruce Greenwood e Sarah Polley.
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