Quando o Inverno nasce no hemisfério Sul do planeta, a data é marcada por um evento chamado Solstício de Inverno. Momento que marca a noite mais longa do ano aqui no Sul. No hemisfério Norte é o dia mais longo.
Uma vez que a Terra gira em torno do Sol com uma inclinação de cerca de 23 graus entre seu eixo de rotação e a perpendicular ao plano imaginário na qual ela desliza em torno do Sol, em alguns momentos o hemisfério Sul receberá mais radiação solar do que no Norte. Seis meses após ocorre o contrário. Que é, justamente, o que estamos a vivenciar agora, o início do inverno aqui no Sul devido à menor incidência de radiação solar.
Isto, obviamente, não é nenhum novo conhecimento. Os antigos já preparavam algumas de suas construções levando em consideração estas mensagens dos céus. Em particular, o famoso Stonehenge tem essa característica. Foi desenhado, não se sabe bem por quem, para que o sol do solstício de verão (no Norte, e portanto, de inverno aqui no Sul) passasse por uma porta especial, para alguém posicionado no centro do monumento. Acima, podemos ver uma imagem ilustrativa do Stonehenge.
Os chineses também tiveram uma astronomia há milhares de anos atrás. Hoje em dia há quem estude os manuscritos deles. Ontem, a imagem escolhida no APOD (Astronomical Picture of the Day, site da NASA) foi um desenho de associações estelares sob a perspectiva da china primordial. Nele podemos notar algumas constelações familiares mesmo nos dias atuais. Ursa Maior, por exemplo, é facilmente discernível na parte inferior da figura, assemelhando-se a uma colher.
No site APOD, comentam que a constelação do Órion (o caçador) também está representada. Esta, confesso, não consegui perceber dentro das associações chinesas. A imagem chinesa vai logo abaixo.