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Musica que me toca na Alma : LUDWIG VAN BEETHOVEN - MOONLIGHT SONATA

Beethoven era alemão, mas o seu nome de família demonstra ascendência holandesa. A palavra “bettenhoven” significa canteiro de rabanetes e é tambem o nome de uma aldeia na Holanda. A partícula “van” também é bastante comum aos nomes holandeses. O avô do compositor era Belga e a família Beethoven estava há poucas décadas na Alemanha aqunado o nascimento de Ludwig. O seu avô trabalhava como diretor músical da corte de Colônia e era um artista respeitado. Seu filho, Johann, pai de Ludwig, seguiu a carreira mas sem alcançar o mesmo êxito. Johann percebeu que o pequeno Ludwig tinha talento e tratou de obrigar o filho a estudar muitas horas por dia. Beethoven deixou a escola com apenas 11 anos e, aos 13, já ajudava no sustento da casa trabalhando como organista, cravista, músico de orquestra e professor. Era um adolescente introspectivo, tímido e melancólico, freqüentemente imerso em devaneios. Em 1784 tornou-se amigo do jovem conde Waldstein, que lhe notou o talento do compositor e o enviou para Viena, na Áustria, para que se tornasse aluno de Mozart. Em duas semanas, Beethoven voltou para Bonn, supostamente porque Mozart não lhe deu a atenção esperada. Começou então a fazer cursos de literatura, como uma forma de compensar sua falta de estudo. Teve contato com as fervilhantes idéias da Revolução Francesa e a literatura pré-romântica alemã de Goethe e Schiller. Esses ideais tornaram-se fundamentais na arte de Beethoven.
Em 1792, partiu definitivamente para Viena, novamente por intermédio do conde Waldstein. Desta vez, Ludwig havia sido aceite como aluno de Haydn - a quem chamaria de “papai Haydn”. Beethoven também teve aulas com outros professores.
Os seus primeiros anos vienenses foram tranqüilos, com a publicação de seu Opus 1, uma coleção de três trios, e a convivência com a sociedade aristocrática vienense, que lhe fora facilitada pela recomendação do conde. Como era um pianista de sucesso, soube cultivar admiradores.
Surgiram então os primeiros sintomas da surdez. Em 1796, na volta de uma turnê, começou a queixar-se e teve como diagnóstico uma congestão dos centros auditivos. Tratou-se com médicos e melhorou sua higiene, a fim de recuperar a boa audição.
Em 1802, por recomendação médica, foi descansar na aldeia de Heilingenstadt, perto de Viena. Em crise, escreveu o que seria o seu documento mais famoso: o “Testamento de Heilingenstadt”. Trata-se de uma carta, originalmente destinada aos dois irmãos, que nunca foi enviada, onde ele reflete, desesperado, sobre sua arte e a tragédia da surdez.
O suicídio era um pensamento recorrente., mas a música tornara-se então a sua principal missão, o seu unico objectivo e tais pensamentos foram abandonados:
“Foi a arte, e apenas ela, que me reteve. Ah, parecia-me impossível deixar o mundo antes de ter dado tudo o que ainda germinava em mim.”
Só em 1806, revelou o seu problema  numa frase anotada nos esboços do Quarteto no. 9: “Não guardes mais o segredo de tua surdez, nem mesmo em tua arte!”.
Nunca se casou e sua vida amorosa foi uma sucessão de insucessos e de sentimentos não-correspondidos. Apenas viu realizado um amor correspondido. A revelação está na “Carta à Bem-Amada Imortal”, escrita em 1812. A identidade dessa mulher nunca ficou clara e suscitou muitas especulações. Um de seus biógrafos concluiu que ela seria Antonie von Birckenstock, casada com um banqueiro de Frankfurt.
Passou os anos seguintes em depressão, mas ao sair dela em 1819, deu inicio a um período de criação de obras-primas: as últimas sonatas para piano, as “Variações Diabelli”, a “Missa Solene”, a Nona Sinfonia e, principalmente, os últimos quartetos de cordas.
Foi em plena atividade, cheio de planos para o futuro (uma décima sinfonia, um réquiem, outra ópera), que ficou gravemente doente - pneumonia - além de cirrose e infecção intestinal. Morreu no dia 26 de março de 1827.
Beethoven é reconhecido como o grande elemento de transição entre o Classicismo e o Romantismo.
Dos varios temas deste genio musical Moonlight Sonata é o que eu mais gosto, o que me deixa sempre com o olhar vazio e o pensamento suspenço num turbilhão de imagens celeidoscopicas do que já foi mais ainda é demasiado recente para ser esquecido.
Poderia dizer algo mais sobre esta peça musical, mas todas as palavras do Mundo não chegariam para a descrever...acho que ela fala bem por si.

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