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A Páscoa pelo Mundo.


árvore de PáscoaA Páscoa é uma época cheia de tradições, que não ficam só nos ovos e no famoso coelho. É uma festa muito antiga. Embora seja comemorada pelos cristãos como a morte e ressurreição de Jesus Cristo, já existia muito antes do nascimento de Cristo  Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem através de...)


 

A Páscoa Cristã.
É a principal festa cristã onde se celebra a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que terá ocorrido nesta época no ano 30 ou 33 da Era Comum. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes. É celebrada no domingo após a lua cheia que se verifica a 21 de Março ou logo a seguir. Antes do cristianismo, a Páscoa já era celebrada pelos judeus que, pela mão de Moisés, haviam escapado á tirania do Egipto. Em sentido figurado, o termo aplica-se por vezes a Cristo, o Cordeiro Pascal.
A Páscoa Hebraica.
A festa judaica ocorre no 14º dia do mês de Nisan ( Nisan, aproximadamente = Abril). Antes de estar ligada ao Exodus, a Páscoa Hebraica era uma festa primaveril de pastores.
Segundo a Bíblia (Livro do Êxodo), Deus lançou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas (Êxodo cap 12), disse Deus que todos os primogênitos egípcios seriam exterminados (com a passagem do anjo da morte sobre suas casas), mas os de Israel seriam poupados. Para isso, o povo de Israel deveria imolar um cordeiro, passar o sangue do animal imolado sobre as portas e janelas de suas casas, Deus passaria por elas sem os ferir atigindo apenas os  primogênitos Egipcios. Do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros, nenhum foi poupado.  Isso causou intenso clamor dentre o povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó em libertar o povo de Israel, dando assim início ao Êxodo para a Terra Prometida pela mão de Moises.
 A Bíblia judaica institui a celebração da Páscoa em Êxodo 12, 14: " Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra do Senhor: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua. "
Alguns factos...
A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.
A última ceia, partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos, é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura do sacrificio colectivo dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.
Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Eostremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável Beda, historiador inglês do século VII. 
Tradições pagãs na Páscoa
Na Páscoa, é comum a prática de pintar-se ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas. Em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substítuidos por ovos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia. Antes, este costume é uma alusão a antigos rituais pagãos. Eostre ou Ostera é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxonica, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. A lebre (e NÃO um coelho) era seu símbolo. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada (claro que a versão “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é bem mais comercializavel e interessante do que “Lebre de Eostre, o que tuas entranhas trazem de sorte para mim?”, que é a versão original desta rima. A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. Destes cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora” (ou novamente, o planeta Vênus). É uma Deusa anglo-saxonica, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Sabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara.
A Páscoa pelo Mundo
Na Áustria, por exemplo, os sinos das igrejas não podem tocar entre a quinta-feira e a missa do domingo de Páscoa. Diz a lenda que os sinos voam até Roma nesse intervalo. No lugar dos sinos, os meninos de coro, tocam uma espécie de chocalho de madeira enquanto entoam orações e cânticos, fazendo bastante barulho.
Na França, adivinha quem traz os chocolates? Nada de coelho! São os mesmos sinos, que, na volta da viagem a Roma, distribuem doces para a alegria de todos.
Em muitos países, como Alemanha, Áustria e Suíça, há a tradição de pintar ovos cozidos. Ou então as cascas dos ovos são furadas e esvaziadas, e os ovos, depois de pintados, formam árvores e arranjos.
No Canadá, conta a editora Ann Elisabeth Samson, as brincadeiras de caça aos ovos envolvem bairros inteiros. "É uma maneira divertida dos vizinhos se reunirem." Em outros lugares, assim como no Brasil, os pais escondem doces ou chocolates pela casa para as crianças procurarem.
Outra brincadeira tradicional na Austrália, nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha são as orelhas de coelho: as crianças usam gorros ou bonés enfeitados com orelhas. As crianças britânicas enfeitam os chapéus também com flores, já que a primavera está a começar por aquelas paragens.
Nos E.U.A, "quanto maior o chapéu, melhor", conta Linda Murray, editora-chefe do BabyCenter local. Na tradicional parada de Páscoa de Nova York, podemos ver os chapéus mais malucos, enormes e cheios de enfeites com orelhas ou não.
O chocolate, aliás, parece mesmo ser a comida mais importante da Páscoa em todo o Mundo, até em países de maioria muçulmana, como a Malásia, ele aparece em forma de ovos e coelhos, mas também em formatos mais criativos. "Na Catalunha, há grandes esculturas de chocolate, em forma de castelos ou de navios piratas", afirma Isidra Mencos, editora do BabyCenter em Español.
O jejum dá o tom mais religioso do período que antecede a Páscoa. No México, os chocolates e o coelho da Páscoa só fazem parte da rotina das classes mais altas, mas o respeito ao princípio de não comer carne na Sexta-Feira Santa é respeitado pela maioria das famílias, não vale só para a sexta antes da Páscoa: é seguido em todas as sextas-feiras da Quaresma, ou seja, depois da Quarta-Feira de Cinzas.
Se a carne fica fora do cardápio, os doces estão sempre presentes. Em países de língua inglesa, como Grã-Bretanha e Austrália, são tradicionais os bolos com frutas secas, à moda da colomba pascal, mas que formam uma cruz, simbolizando a crucificação (especiais para a Sexta-Feira Santa).
Na Irlanda e na Inglaterra, o bolo tradicional de Páscoa é feito desde a Idade Média, com frutas secas e 11 bolas de maçapão no topo, representando os 12 apóstolos, menos Judas. Na França, o "Gâteau de Pâques" é um bolo assado em formato de cordeiro.
Como é primavera nos países do Hemisfério Norte, os piqueniques são comuns para celebrar a Páscoa. Ou então a reunião familiar, e entre vizinhos, acontece em torno de fogueiras: "Costuma ser o primeiro churrasco do ano depois do inverno", conta Cordula Zastera.
No Brasil, para além da confusão do Sábado de Aleluia, existe tambem a tradição de malhar no Judas, na Suécia as crianças vestem-se de bruxas e bruxos, vassoura, chapéus, cachecol, bochechas vermelhas e sardas falsas.
Nas Filipinas, há uma procissão que marca o encontro de Jesus com a mãe depois da Ressurreição. Os homens seguem atrás de uma imagem de Cristo, e as mulheres, da imagem da Virgem Maria, coberta por um pano negro. As duas fileiras encontram-se, e meninas vestidas de anjo retiram o véu preto de tristeza. A partir daí, o clima é de alegria.
Na Índia, a Quaresma é vista como uma época de sacrifícios, nos muitos lares cristãos do país. As famílias economizam durante todo este período, pondo algum dinheiro numa caixa de oferendas em casa, e depois, na Páscoa, doam o dinheiro à igreja local, a orfanatos ou a outras entidades de beneficiencia.

Na China, o "Ching-Ming" é uma festividade que ocorre na mesma época da Páscoa, onde são visitados os túmulos dos ancestrais e feitas oferendas, em forma de refeições e doces, para deixá-los satisfeitos com os seus descendentes.
Em todo o Mundo, a Páscoa é vista como um ritual de passagem da escravidão para a liberdade, nela se comemora a Passagem "deste mundo para o Pai", da "morte para a vida", das "trevas para a luz".
Considerada, essencialmente, a Festa da Libertação, a Páscoa é uma das festas móveis do nosso calendário, vinda logo após a Quaresma e culminando na Vigília Pascal.
Para mim, a Páscoa é AMOR, é a grande lição da Páscoa pois foi o amor que fez Jesus morrer, não negando o que ele pregava. Uma lição para os infiéis que com tanta facilidade prometem mas não cumprem, trocam de amigos e os traem.
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