Quando terminei de ver o filme 'O Americano' (por sinal, bem fraquinho), de Anton Corbijn, não pude deixar de reparar que o realizador terminou o filme exactamente da mesma forma que a sua primeira película, 'Control'.
Ou seja, com um movimento de câmara ascendente. No último plano do filme sobre Ian Curtis, a câmara filma a chaminé com um movimento de baixo para cima até fixar o céu e a nuvem de cinza. Por seu lado, no final do filme com George Clooney, Anton Corbijn opta pela mesma solução, só que noutro contexto visual: a câmara eleva-se filmando uma árvore e uma borboleta a voar, até que a imagem se extingue por via do 'fade out'.
Ou seja, com um movimento de câmara ascendente. No último plano do filme sobre Ian Curtis, a câmara filma a chaminé com um movimento de baixo para cima até fixar o céu e a nuvem de cinza. Por seu lado, no final do filme com George Clooney, Anton Corbijn opta pela mesma solução, só que noutro contexto visual: a câmara eleva-se filmando uma árvore e uma borboleta a voar, até que a imagem se extingue por via do 'fade out'.
No final, fiquei com dúvidas: não sei se estas duas formas praticamente idênticas de terminar um filme é um exemplo de coerência estética por parte do realizador ou se se tornou um recurso técnico banal...