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Enûma Eliš o mito da criação babilónico

O Enuma Elish é um poema épico da antiga Babilónia sobre o mito da criação, escrito em sete tábuas de argila e descobertas no século XIX por Austen Henry Layard, nas ruínas da Biblioteca de Assurbanípa, em Nínive, próximo da actual cidade de Mossul no Iraque.
Este épico é uma das fontes mais importantes para a compreensão da visão cósmica babilónica, centrada na supremacia de Marduque e da criação da humanidade para o serviço dos deuses e data, provavelmente, do século XII a.C., podendo reflectir ideias anteriores, provenientes da civilização sumeria.
Era recitado no quarto dia do festival de ano novo da Babilónia. O nome Enuma Elish foi retirado das primeiras palavras do poema e significa "Quando no alto".



O Enûma Eliš possui várias cópias na Babilônia e Assíria. A versão da Biblioteca de Assurbanípal data do século VII a.C. A composição do texto, provavelmente, remonta a Idade do Bronze, nos tempos de Hamurabi ou talvez o início da era cassita (cerca de século XVIII a XVI a.C.), embora alguns estudiosos favoreçam uma data posterior a 1100 a.C.

Dadas as suas enormes semelhanças com a narração bíblica do Génesis, várias discussões têm surgido sobre qual das histórias é a original e qual é uma adaptação à religião em causa. Para a cultura babilónica, o Enuma Elish explica a origem do poder real, a sua natureza, a permanência da instituição e a sua legitimidade. A realeza humana e terrena tem a sua origem na realeza divina.
A divindade continuará a ser o verdadeiro rei e também o modelo a imitar pelo rei terreno.
A existência de um modelo divino impõe limites à realeza humana.

Apesar do estado de degradação, de grande parte da 5ª tábua nunca ter sido recuperada e de divergências na tradução e interpretação, o texto está quase totalmente disponível.
Dadas as suas enormes semelhanças com a narração bíblica do Génesis, várias discussões têm surgido sobre qual das histórias é a original e qual é uma adaptação à religião em causa.
Para a cultura babilônica, o Enuma Elish explica a origem do poder real, a sua natureza, a permanência da instituição e a sua legitimidade.
A realeza humana e terrena tem a sua origem na realeza divina. A divindade continuará a ser o verdadeiro rei e também o modelo a imitar pelo rei terreno. 
A existência de um modelo divino impõe limites à realeza humana.


versão em portugues: Enuma E pt.pdf - 434 KB

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