The Rime of the Ancient Mariner (A Balada do Velho
Marinheiro) é um poema escrito pelo poeta inglês Samuel Taylor Coleridge entre 1797–1799,
publicado na primeira edição do seu Lyrical Ballads1798). É
considerado um dos poemas mais importantes de Coleridge, que marca o
início da Literatura romântica na Inglaterra.
História
A obra relata eventos sobrenaturais vividos por um marinheiro durante uma longa viagem pelo mar. O marinheiro pára um homem a caminho de uma cerimonia de casamento e começa a relatar a sua história. A reacção do convidado da cerimonia transforma-se de impaciência à fascinação com o desenrolar da história contada pelo marinheiro.
O que ele conta começa com o seu barco naquela fatídica jornada. Apesar de tudo ocorrer bem, o barco é desviado do seu caminho durante uma tempestade e, direccionando-se ao sul, alcança a Antárctica. Um albatroz aparece e guia os tripulantes para fora daquele deserto de gelo. Apesar da ajuda do pássaro e do carinho que a tripulação agora tinha por ele, o marinheiro mata o animal. Os outros, irados com o marinheiro, por acharem que o albatroz havia trazido os ventos que os levariam para fora da Antárctica, barafustaram mas depressa mudaram de opinião quando o clima se tornou mais agradável e o nevoeiro se dissipou. O crime despertou a ira dos espíritos sobrenaturais, que então passaram a perseguir o barco "a partir da terra do nevoeiro e da neve". O vento que inicialmente os levou para fora daquele local, agora ,os havia levado para águas calmas. Ficaram parados durante dias , sem vento, e com o stock de mantimentos bem perto de acabar.
A tripulação muda de ideias novamente, e culpa o marinheiro pela fome e pela sede generalizada ("água por todos os lados, nem uma gota para beber"). O barco, encontra por fim uma estranha embarcação. Um barco fantasma. À bordo estão "A Morte" (um esqueleto) e "O Pesadelo da Vida na Morte" (uma mulher pálida tal como morta), ambos jogando dados apostando as almas da tripulação. Eventualmente "A Morte" ganha a vida da tripulação e "A Vida na Morte" ganha a vida do marinheiro, um prêmio que ela considera mais valioso. Seu nome é um indício do destino do marinheiro: uma vida pior que a morte como punição por ter matado o albatroz.
Um a um, toda a tripulação morre, restando apenas o marinheiro, que vê por sete dias e noites a maldição nos olhos dos cadáveres de sua tripulação. Enquanto o marinheiro reza, o albatroz cai de seu ombro. Eis que, possuídos por bons espíritos, os corpos da tripulação levantam-se e guiam o barco para casa novamente, por fim afundando em um redemoinho. O único que não afunda com o barco é o marinheiro, que é avistado por um eremita na terra. Este, com a ajuda de um homem e seu filho, vai ao encontro do marinheiro em um barco. A princípio eles pensam que o marinheiro está morto, mas quando este passa a ajudar a remar o barco, seu filho se diverte com a situação dizendo que o demónio sabe remar.
Como pena por ter atirado no albatroz, o marinheiro é forçado a andar pelo mundo para contar sua história, e transmitir sua lição para quem encontrar pelo caminho.
www.online-literature.com/coleridge
A primeira vez que tive contacto com este poeta e sua obra, em particular com este seu poema, foi pela musica da banda britanica de heavy metal Iron Maiden.
Um bom poema, uma musica à sua altura.
História
A obra relata eventos sobrenaturais vividos por um marinheiro durante uma longa viagem pelo mar. O marinheiro pára um homem a caminho de uma cerimonia de casamento e começa a relatar a sua história. A reacção do convidado da cerimonia transforma-se de impaciência à fascinação com o desenrolar da história contada pelo marinheiro.
O que ele conta começa com o seu barco naquela fatídica jornada. Apesar de tudo ocorrer bem, o barco é desviado do seu caminho durante uma tempestade e, direccionando-se ao sul, alcança a Antárctica. Um albatroz aparece e guia os tripulantes para fora daquele deserto de gelo. Apesar da ajuda do pássaro e do carinho que a tripulação agora tinha por ele, o marinheiro mata o animal. Os outros, irados com o marinheiro, por acharem que o albatroz havia trazido os ventos que os levariam para fora da Antárctica, barafustaram mas depressa mudaram de opinião quando o clima se tornou mais agradável e o nevoeiro se dissipou. O crime despertou a ira dos espíritos sobrenaturais, que então passaram a perseguir o barco "a partir da terra do nevoeiro e da neve". O vento que inicialmente os levou para fora daquele local, agora ,os havia levado para águas calmas. Ficaram parados durante dias , sem vento, e com o stock de mantimentos bem perto de acabar.
A tripulação muda de ideias novamente, e culpa o marinheiro pela fome e pela sede generalizada ("água por todos os lados, nem uma gota para beber"). O barco, encontra por fim uma estranha embarcação. Um barco fantasma. À bordo estão "A Morte" (um esqueleto) e "O Pesadelo da Vida na Morte" (uma mulher pálida tal como morta), ambos jogando dados apostando as almas da tripulação. Eventualmente "A Morte" ganha a vida da tripulação e "A Vida na Morte" ganha a vida do marinheiro, um prêmio que ela considera mais valioso. Seu nome é um indício do destino do marinheiro: uma vida pior que a morte como punição por ter matado o albatroz.
Um a um, toda a tripulação morre, restando apenas o marinheiro, que vê por sete dias e noites a maldição nos olhos dos cadáveres de sua tripulação. Enquanto o marinheiro reza, o albatroz cai de seu ombro. Eis que, possuídos por bons espíritos, os corpos da tripulação levantam-se e guiam o barco para casa novamente, por fim afundando em um redemoinho. O único que não afunda com o barco é o marinheiro, que é avistado por um eremita na terra. Este, com a ajuda de um homem e seu filho, vai ao encontro do marinheiro em um barco. A princípio eles pensam que o marinheiro está morto, mas quando este passa a ajudar a remar o barco, seu filho se diverte com a situação dizendo que o demónio sabe remar.
Como pena por ter atirado no albatroz, o marinheiro é forçado a andar pelo mundo para contar sua história, e transmitir sua lição para quem encontrar pelo caminho.
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A primeira vez que tive contacto com este poeta e sua obra, em particular com este seu poema, foi pela musica da banda britanica de heavy metal Iron Maiden.
Um bom poema, uma musica à sua altura.