"...Chamam-te “Zé Ninguém!” “Homem Comum” e, ao que dizem, começou a tua era, a “Era do Homem Comum”. Mas não és tu que o dizes, Zé Ninguém, são eles, os vice-presidentes das grandes nações, os importantes dirigentes do proletariado, os filhos da burguesia arrependidos, os homens de Estado e os filósofos. Dão-te o futuro, mas não te perguntam pelo passado..."
Wilhem Reich, nasceu a 24 de Março de 1897 nos confins orientais da Galicia, então na posse do Império Austro-Hungaro. Em 1918 matricula-se na Faculdade de Medecina de Viena, orientnado o essencial de seus estudos para a Biologia, a Sexologia e as teorias de Freud. No final dos anos 20 ingressa na associação Psicanalitica de Viena, onde provocará grandes controversias pois o seu pensamento vai-se afastando da ortodoxia freudiana. Acabara por ser expulso em 1934
Morre a 3 de Novembro, vitima de uma crise cardiaca, no interior de uma cela na penitenciaria de Ludwigburg, estado da Pensilvania.
Incompreendido à esquerda, amaldiçoado à direita, este homem é um investigador e um pensador heterodoxo, no sentido verdadeiramente revolucionario que este termo pode apresentar.
Libertado da poeira do tempo pela juventude europeia e americana dos diversos movimentos contestatarios da nossa epoca. é fundamentalmente um pensador incoformado e bastante progressista.
"...Abandono-o Zé Ninguem, e gostaria de me ver livre completamente de ti, embora saiba que tu continuarás a me repetir, lr, ouvir, informar-se e espionar de vez em quando. Até lá então..."
Do mesmo autor: Psicologia de Massas do Fascismo, e, A Função do Orgasmo.
Abandono-o Zé Ninguém, e
gostaria de me ver livre completamente de ti, embora saiba que tu
continuarás a me repetir, ler, ouvir, informar-se e espionar de vez em
quando.
Até lá então.