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A Fantástica Ilha de Páscoa

Aqui está um Local que eu gostava de visitar. Gosto desta Cultura, deste Misticismo. 
(os links desta postagem, são atalhos directos á wikipedia)
Ilha de Páscoa, ilha da Polinésia oriental localizada no sul do Oceano Pacífico e pertencente ao Chile. Oriunda da actividade de três vulcões hoje adormecidos, a ilha chama atenção pelas crateras, encostas íngremes e cones de escória vulcânica. A principal atracção turística do local são as estátuas Moais, esculpidas a partir das pedras do vulcão Rano Raraku e dispostas em diversos santuários. A maior delas, Paro, tem 22 metros e está inacabada.




Na pré-história humana, até 1200 a.C., a expansão Polinésia é contada como uma das explorações marítimas mais dramáticas. Povos vindos do continente asiático – agricultores, navegadores, aparentemente originários do arquipélago de Bismark, a noroeste da Nova Guiné, atravessaram quase dois mil quilómetros de mar aberto, a bordo de canoas, para atingir as ilhas da Polinésia Ocidental de Fiji, Samoa e Tonga. Os polinésios, apesar da ausência de bússolas, instrumentos de metal e escrita, eram mestres da arte da navegação e da tecnologia de canoas a vela. Seus ancestrais produziam uma cerâmica conhecida como estilo lapita.
Historiadores acreditavam que as ilhas polinésias foram descobertas ao acaso. Hoje, porém, há fortes indícios de que, tanto as descobertas quanto a colonização foram planeadas por viajantes que, numa incursão predeterminada, navegavam rumo ao desconhecido. A rota mais provável para a colonização de Páscoa deve ter sido a partir das ilhas de Mangareva, Pitcairn e Henderson, as duas últimas funcionando como trampolins visto que uma viagem directa de Mangareva à Páscoa dura cerca de dezassete dias, principalmente transportando produtos essenciais para a sobrevivência da colónia. A transferência de muitas espécies de plantas e animais, arcando com os riscos, não deixam dúvidas sobre o grande desejo da ocupação de Páscoa pelos seus colonizadores.
É incerta a data de ocupação, tanto quanto é incerta a data de colonização das ilhas Polinésia. Publicações sobre a ilha de Páscoa registram sua possível ocupação entre 300-400 d.C., com base em cálculos de tempo a partir de divergências linguísticas – técnica conhecida como glotocronologia, e em datações feitas com o agente Carbono-14 (ver link neste Blog) Entretanto, especialistas na história de Páscoa questionam tais cálculos, considerados precários quando aplicados a idiomas complexos como o utilizado em tal era.(…) muito do que é conhecido por nós, é principalmente através de, e possivelmente contaminado, por variantes de línguas arcaicas do haitiano"



O primeiro contacto com a Europa.

A 5 de Abril de 1722, o explorador  Jacob Roggeveen atravessou o Pacífico partindo do Chile em três grandes navios europeus, e após dezassete dias de viagem desembarcou na ilha num domingo de Páscoa, daí o seu nome, que permanece até hoje.
A expedição espanhola de González (1770) nada registrou além de diários de bordo. A primeira e mais adequada descrição da ilha foi feita pelo Capitão James Cook, em 1774, em sua breve visita de apenas quatro dias, com o seu destacamento, quando realizou o reconhecimento do território de Páscoa. Cook tinha a vantagem de estar acompanhado por um haitiano, cujo dielecto Polinésio era similar ao dos insulares, possibilitando o entendimento entre eles.
Em 1870, comerciantes europeus tomaram posse das terras e introduziram o gado na ilha. Em 1888, o governo chileno anexou Páscoa, que se tornou uma fazenda de ovelhas administrada por uma empresa escocesa estabelecida no Chile. Os nativos passaram, então à condição escrava: trabalhavam para a empresa e eram pagos em bens e víveres. Os nativos, em 1914, revoltaram-se contra o invasor estrangeiro, porém foram dominados com a chegada de um navio de guerra chileno que intercedeu pela empresa. Somente em 1966, mais de meio século depois, os insulares foram reconhecidos como cidadãos chilenos. Os insulares e chilenos nascidos no continente são em número igual ao dos nativos. Ainda hoje existe tensão entre eles, porém renasce no pascoensenativo de Páscoa o orgulho cultural que faz a sua economia ser estimulada pelo turismo: há diversos voos semanais vindos de Santiago e do Haiti, realizados por empresa aérea estatal do Chile, transportando visitantes atraídos pelas famosas estátuas.

Geografia


Imagem de satélite da Ilha de Páscoa em 2001.
Páscoa é uma ilha vulcânica, o seu território tem a forma triangular e é o pedaço de terra mais isolado do mundo, no limite da Polinésia Oriental. A sua origem consiste em três vulcões que emergiram do mar um junto ao outro, em tempos diferentes, nos últimos milhões de anos, e têm estado adormecidos ao longo da história de ocupação da ilha. O mais antigo deles é o Poike, que entrou em erupção há cerca de 600 mil anos, formando o canto sul do triângulo. A subsequente erupção deu origem ao Rano Kau, o segundo a emergir, formando o canto sudoeste da ilha. Por último, a erupção do Terevaka, localizado no canto norte do triângulo.
A ilha ocupa uma área de 170 km² e sua elevação é de 510 metros. A sua topografia é suave, sem vales profundos, excepto as suas crateras e encostas íngremes e cones de escória vulcânica.
A geografia de Páscoa sempre representou grandes desafios para seus colonizadores, como até hoje ainda o é. O seu clima, embora quente para os padrões europeus e norte-americanos, é frio para os padrões da maioria das ilhas da Polinésia. Tanto que plantas importantes, como o coco (introduzido em Páscoa somente em tempos modernos), não se desenvolvem bem na ilha, a fruta-pão (também recentemente introduzida), sendo Páscoa um lugar ventoso, amadurece antes do tempo. Além disso, o oceano que a rodeia é demasiado frio e não permite a formação de recifes de coral, tornando a ilha deficiente tanto para peixes quanto para  moluscos associados aos atóis de coral (de todas as espécies de peixe existentes, Páscoa possui apenas 127).
Todos esses factores resultam em menos fontes de alimento. Além do que, a chuva – cuja precipitação média anual é de 1300 mm, aparentemente abundante, infiltra-se rapidamente no solo vulcânico e poroso da ilha. Portanto, limitação de água potável. Somente com muito esforço os insulares obtêm água suficiente para beber, cozinhar e cultivar.


Administração


Bandeira da ilha de Páscoa (Rapa Nui).


Cultura

A pedreira

Os Moais

Os Moais são estátuas esculpidas a partir das pedras do vulcão Rano Raraku, dispostas em diversos santuários que tinham em média 5 estátuas. O maior deles, Paro, tem 22 metros e está inacabado.

O Rongorongo

O rongorongo é o sistema de escrita dos povos da Ilha que, apesar de diversas tentativas, ainda não foi completamente decifrado. A maioria dos especialistas em Páscoa conclui que a invenção do rongorongo foi inspirada pelo primeiro contacto dos insulares com a escrita (desembarque espanhol de 1770), ou pelo trauma da escravidão quando, por volta de 1805 - ano mais sombrio da história de Páscoa - duas dúzias de navios peruanos sequestraram metade da população (1500) e serviro de artigo de troca num leilão para trabalho escravo nas minas peruanas de guano. A maioria dos sequestrados morreu em cativeiro. Os 15 sobreviventes, devido a pressões internacionais, foram repatriados e trouxeram varíola para os que moravam na ilha causando grande morte entre os moradores.

Mitologia e religião  

Mitologia rapanui

Na estrutura cosmológica e religiosa do povo Rapanui (habitantes originais), os mitos mais importantes são:
  • Hotu Matu'a: O lendário fundador da ilha.
  • Tangata manu: O pássaro culto, que era praticado até a década de 1860. A titulo de curiosidade. Ver filme Rapa-Nui, o Tecto do Mundo.uma dramatização de tão dificil tarefa.
Retirado do filme Rapa-Nui, o Tecto do Mundo.
  • Make-make: Uma importante divindade local.

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