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Festas de S. Nicolau

Na Holanda, a festa de S. Nicolau, a 6 de Dezembro, é alegremente esperada pelos meninos.
Nesse dia, S. Nicolau chega de barco, monta o seu cavalo branco conduzido à arreata por Pedro, o pajem negro que o acompanha e que vai distribuindo à petizada rebuçados e laranjas.
À noite, em casa, a avó ou os pais fazem a entrega de presentes que vão tirando da arca. Nem sempre os embrulhos contêm uma prenda; ás vezes, os pequenos encontram dentro de um papel com a indicação: «Procura atrás do quadro», ou «Vê debaixo do armário», por exemplo, e é aí que vão encontrar aquilo que sonharam o anos inteiro.
Também se costuma oferecer-lhes a letra do seu nome em chocolate, medindo 10 cm a 20 cm, e pesando este 100g e 250g





Nas cidades alemãs não há um único S. Nicolau, mas vários, que percorrem cada bairro, entrando nas casas para distribuir coisas boas ... e dar a sua reprimenda quando os moradores a merecem!
As festas Nicolinas são os festejos em que Guimarães se realizam precisamente a 6 de Dezembro.
É uma tradição muito antiga a festa de S. Nicolau, padroeiro dos estudantes ou daqueles que já o tendo sido na juventude não exerciam qualquer profissão manual ou ligada ao comércio.
As festas Nicolinas principiavam logo no dia 29 de Novembro, com a entrada do pinheiro transportado para o Largo do Toural, puxado por várias juntas de bois enfeitados a preceito e acompanhados pela música.
Era tão rigorosamente reservada aos estudantes a participação na festa que se algum estranho se misturasse no cortejo apanhava um banho, de castigo, no chafariz do largo!
A 4 de Dezembro era o «Dia das Posses». Bandos de estudantes percorriam a cidade gritando:
-A posse! Venha a posse!
E recebiam fruta, bolos, vinho e figos secos.
Quem uma vez oferecesse qualquer destas coisas, já sabia que nos anos seguintes tinha de continuar a fazer a mesma oferta. Os estudantes lá estavam a bater-lhe à porta.
As «Lomadias» eram furtos realizados na noite de 4 para 5 de Dezembro, mas sem má intenção, apenas por partida. Roubavam-se vasos das janelas, tabuletas das lojas, bancos, cadeiras, etc., que eram levados para junto do pinheiro, onde os donos os iam buscar no dia seguinte.
O dia 5 é destinado ao Bando Acadêmico, cortejo dos estudantes com discursos em verso, fazendo a crítica a fatos acontecidos na cidade e anunciando a festa do dia 6.
Antigamente, os estudantes costumavam receber da Igreja de Santo Estêvão de Urgezes um presente de dois alqueires de castanhas assadas, dois almudes de vinho e 200 maçãs.
Parece estar ligado a isto o Cortejo das Maçãzinhas, em que os rapazes, levando maçãs espetadas na ponta de lanças, desfilam debaixo das janelas e varandas, oferendo-as às meninas bonitas da cidade. Em troca, estas substituem a maçã que lhe é oferecida por um laço ou uma flor colocada na extremidade da vara.
Com este Cortejo das Maçãzinhas termina a festa de S. Nicolau dos estudantes.



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