todo o material postado no blog pode ser encontrado na internet

O Corvo: Busto Edgar Allan Poe “Boo!”

O Corvo: Busto Edgar Allan Poe “Boo!”:
Há 163 anos atrás, num outro domingo dia 7 em outubro de 1849, morria no hospital da Universidade Washington o escritor Edgar Allan Poe aos quarenta anos de idade. A sua morte foi cercada de mistério, pois quatro dias antes, Poe foi encontrado nas ruas de Baltimore, Maryland, em um estado delirante, foi internado e não recuperou a lucidez para explicar como havia chegado àquela situação. Saiba mais detalhes no post Morte de Edgar Allan Poe na Wikipédia. O artista Tim Bruckner criou este busto de Edgar Allan Poe falando “Boo!” inspirado no Busto de Atena, que aparece no trecho abaixo do poema O Corvo, publicado pela primeira vez no New York Evening Mirror em 1845. “Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça, Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais. Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento, Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais, Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais, Foi, pousou, e nada mais.” O Corvo Edgar Allan Poe (Tradução de Fernando Pessoa). O Boo! Edgar Allan Poe Bust foi criado para assustar os corvos que gostam de pousar em obras de arte, por isso Poe tem a boca desenhada como se estivesse falando boo! O busto é feito de resina, mede 29 cm de altura e está disponível em tres modelos: em branco para ser customizad, pintado em cores ou em preto e branco como na imagem acima. O busto Edgar Allan Poe Boo! custa US$175 na The Tim Bruckner Shop com frete para o Brasil já incluso. Uma curiosidade: o poema O Corvo é muito difícil de ser traduzido graças aos intrincados mecanismos métricos e fonéticos, mas dois grandes mestres fizeram duas grandes traduções para o português: Machado de Assis e Fernando Pessoa. Compare as duas versões: O Corvo (tradução de Machado de Assis) e O Corvo (tradução de Fernando Pessoa). Veja outros brinquedos de Edgar Allan Poe aqui no Blog de Brinquedo. Via Action Figure Times. Clique abaixo para ver mais imagens e ler o trecho do poema nas duas traduções e no original.
Trecho de O Corvo de Edgar Allan Poe: “Abro a janela, e de repente, Vejo tumultuosamente Um nobre corvo entrar, digno de antigos dias. Não despendeu em cortesias Um minuto, um instante. Tinha o aspecto De um lord ou de uma lady. E pronto e reto, Movendo no ar as suas negras alas, Acima voa dos portais, Trepa, no alto da porta, em um busto de Palas; Trepado fica, e nada mais.” – Tradução de Machado de Assis “Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça, Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais. Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento, Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais, Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais, Foi, pousou, e nada mais.” – Tradução de Fernando Pessoa “Open here I flung the shutter, when, with many a flirt and flutter, In there stepped a stately raven of the saintly days of yore. Not the least obeisance made he; not a minute stopped or stayed he; But, with mien of lord or lady, perched above my chamber door - Perched upon a bust of Pallas just above my chamber door - Perched, and sat, and nothing more.” – Edgar Allan Poe, The Raven Original The Raven narrado pelo ator Vincent Price:
Enhanced by Zemanta
Traduzir para ChinêsTraduzir para Espanholtraduzir para françêstraduzir para inglêstraduzir para alemãotraduzir para japonêsTraduzir para Russo


MikeLiveira's Space on Tumblr